Manifestantes chegaram a interditar a av. Augusto Montenegro nesta quarta (24). Helder Barbalho disse que está tendo um impasse do operador do cartão com os supermercados.
Um grupo de pais e responsáveis por alunos da rede estadual de ensino protestou na manhã desta quarta-feira (24), em Belém. Os manifestantes chegaram a interditar a avenida Augusto Montenegro. O trânsito na via foi afetado.
Segundo os pais, os supermercados não estariam aceitando o vale-alimentação fornecido pelo Governo do Estadopara os estudantes. Além de Belém, outros locais também tiveram problemas como Ananindeua e na ilha do Marajó.
Os vales são um auxílio do governo estadual a alunos no período de suspensão das aulas por causa da pandemia da Covid-19. O cartão equivale a R$ 80 e deve ser utilizado exclusivamente para a compra de alimentos ao aluno.
Segundo os beneficiários, o auxílio começou em maio. Uma das reclamações é que o cartão do mês de junho está prestes a vencer e ainda não conseguiram fazer compras.
Mais de 570 mil alunos têm direito ao benefício, que representa investimento do governo estadual de cerca de R$130 milhões até o final deste mês.
Em uma rede social, o governador Helder Barbalho (MDB) disse que tomou conhecimento que as empresas contratadas para fornecer o vale-alimentação estão se negando a oferecer o serviço e que está tendo um impasse do operador do cartão com os supermercados.
"Isto é lamentável! Então, pedi que até meio-dia de hoje as empresas apresentem uma solução, porque eu não vou permitir que a população fique sem receber o benefício. E se não for resolvido, nós vamos cancelar o contrato com as empresas e vamos fazer uma nova contratação, sem prejuízo financeiro para o Estado", afirmou Helder.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Pará (Seduc) informou que a Auditoria Geral do Estado vai abrir procedimento administrativo de responsabilidade para apurar se as empresas contratadas estão cumprindo regularmente as obrigações contratuais.
FONTE: G1 PA.
FOTO: REPRODUÇÃO.
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