O Italiano de Araque. O Estelionato. Os Trambiques. O Ego Inflado e a Megalomania

 


O site O Antagônico retorna hoje a normalidade, depois de um infrutífero ataque cibernético patrocinado por um falso italiano de nome quilométrico, notório trambiqueiro que, como até as pedras sabem, se tornou um grande problema para o projeto de reeleição do Rei do Pará. Isso porque o sujeito, apadrinhado do “chefe da torre”, é conhecido pelo rastro de “rolos” que deixa por onde passa. E ele começou a mostrar suas garras logo nos primeiros dias de governo, quando foi nomeado para comandar uma pasta, onde instalou o seu primeiro “Balcão de Negócios”, arregimentando um caminhão de inimigos, por conta de sua forma “nada republicana” de agir, coagindo e chantageando, criando dificuldades para vender facilidades.   

Antes de se tornar um dos ministros da corte, o “gangster tupiniquim”, que chefia uma quadrilha interestadual de causídicos e ficou milionário do dia para a noite saqueando, na cara dura, os cofres dos velhinhos desavisados, iniciou sua carreira como estelionatário, aplicando seus primeiros golpes no mercado de eventos. Não são poucos os que foram enganados pelo sujeito, que agora desfila, de paletó e gravata, com seguranças pagos pelo dinheiro do contribuinte. Não é à toa ou por acaso que ele tem amigo Bacana.

Consta, na relação das pérolas perpetuadas pelo “Italiano do Outeiro”, um jantar ocorrido nos anos 90 em um concorrido espaço de recepções de Belém. O evento foi pensado para homenagear um advogado que inclusive chegou a presidir a OAB do Pará. O buffet contratado foi justamente o do nosso “herói sem caráter”, (sem ofensas ao personagem Macunaíma). Na hora do jantar, já estando todos os à mesa, faltou a matéria prima: a comida. Isso porque o personagem central de nossa história recebeu o dinheiro para ofertar o serviço e, “escafedeu-se”, como dizem os irreverentes. “Chamou nas canelas”, como dizem os super irreverentes. O resultado não poderia ser pior: os convidados do então futuro presidente da Ordem paraense tiveram que se contentam comendo pizzas, encomendas às pressas. Anos depois, quando a “poeira sentou”, o golpista voltou a carga, enganando novos clientes, sendo que em um dos casos, a vítima não engoliu a esperteza do sujeito e o denunciou a polícia pela mesma prática: Estelionato.  Hoje, como num passe de mágica, o “engomado previdenciário”, posa de Bacana, desfilando nos salões do poder em duas carruagens: uma para transportar a carcaça e outra para conduzir o próprio ego, como se o passado, e a sua folha corrida, não o condenassem.  


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